quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Marca alusiva aos 40 anos com a Arte

Roberto Da Silva 40 anos com a Arte - 1971/1973

Roberto Da Silva 40 anos com a arte


 Geração 70
 
INTRODUÇÃO
Os anos 70 foram anos de insurgências na juventude recifense. Estava entrando em cena uma nova geração onde a ARTE era a ordem do dia: o único caminho sábio para suportar a pressão política da época. Muitos artistas nordestinos, hoje, e dos diversos segmentos são frutos desta pressão estética e política. ESTÉTICA, enquanto trazer a cultura popular para a linguagem experimentalista contemporânea em busca de um fator estético; POLÍTICA, enquanto se expor ao patrulhamento ideológico. Bem dentro desta GERAÇÃO 70 eu apresentei minhas pesquisas (1971) sobre o “PROFETIVISMO” (fui acusado de me utilizar de um termo da Revolução Cubana) onde exprimia a minha indignação sobre a ocupação do espaço: “HOMEM X ESPAÇO”: o universo cósmico com tantos espaços e dividimos a terra em linhas abstratas geradoras de conflitos. Foi um salto qualitativo da minha primeira exposição coletiva patrocinada pela Escola de Belas Artes do Recife em uma “FEIRA DE ARTE” à frente da Igreja de São Francisco (1971) em João Pessoa, à minha primeira individual (1973) no MAC-PE, Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco em Olinda: “Experiências Cósmicas”. 

JUSTIFICATIVA
Abertura das comemorações “Roberto Da Silva 40 anos com arte”. A se iniciar em 2011 e encerrar em 2013. Datas alusivas a primeira coletiva (1971) na “FEIRA DE ARTE” (Pátio da Igreja de São Francisco em João Pessoa) e a primeira individual (1973) “EXPERIÊNCIAS CÓSMICAS” (Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco) em Olinda.
Esta Campanha Promocional de dupla comemoração se propõe, para mim e à arte, “UMA OCASIÃO PARA A CRÍTICA” da arte em Pernambuco. Uma releitura da minha trajetória artística focada na cidade do Recife, em particular, no Bairro da Boa Vista, na Av. Conde da Boa vista: uma relação entre homem e espaço na sociedade urbana.
A proposta “Roberto Da Silva 40 anos com arte” vem trazer à Estética Contemporânea sua leitura crítica da realidade recifense através de suas pesquisas experimentalistas: “HOMEM X ESPAÇO” (1971/1979) que o levou a morar em Roma dando continuidade a suas análises; “COMPORTAMENTO DO HOMEM NO ESPAÇO URBANO” (1979/1986) durante sua estadia em Roma de 1977 a 1986; “REALISMO URBANO” (1987/2008) iniciada durante o seu retorno ao Brasil e que veio gerar no interior da pesquisa um Grupo de Pesquisas Artísticas da Realidade Urbana – REALISTAS URBANOS, que recentemente comemorou 20 anos de atuação com uma exposição de título O RECIFE DOS REALISTAS URBANOS (1988/2008). Reuniu vários artistas pesquisadores e técnicos urbanistas para uma nova consciência da arte no Recife pós-patrulhamento ideológico; “A FACE OCULTA DA ARTE” iniciada em 2003, com o subtítulo de “A “IMAGINÁRIA” POPULAR” (estudo sobre a pichação) e apresentada na Praça do Marco Zero no Recife Antigo sobre a obra de arte “A rosa dos Ventos” de autoria de Cícero Dias, como simbologia do reconhecimento de um dos maiores artistas do Regionalismo; “UM OLHAR SIMBÓLICO”, subtítulo da segunda vertente da Pesquisa Mãe, “arte para o deficiente visual”, apresentada no Instituto dos Cegos do Recife no Bairro das Graças.